terça-feira, 17 de julho de 2012
Hoje tem espetáculo? Tem sim senhor!
deixemos nas reticências...
Pois bem, já me era ultrajante demais saber que um sujeito com dotes circenses iria se candidatar a vereador neste reino cor de rosa. Mas logo dois? Dois candidatos do meio circense? É uma ode ao Tiririca ou uma moda politiqueira?
Fico a pensar naqueles que irão votar em tais figuras; Pessoas de alto nível político? Adolescentes que recém tiraram o título antes dos 18, mas que não sabem o real significado de tal ato? Universitários militantes da causa estudantil? Pseudos-intelectuais com a velha desculpa do tal voto de protesto? Bem, triste fim de Policarpo Quaresma... ou seria triste fim da política mossoroense que já vem algum tempo sofrendo de representatividade séria?
E ai, voltei a me questionar: dois palhaços? Putz, me dei conta de que minha matemática estava assaz enferrujada. Pena queridos mossoroenses, pena, não são apenas dois palhaços... são muitos... muitos
Em outubro vai ter espetáculo? Vai sim senhor! E o palhaço quem é? Nós, eleitores!
"Um povo tem o governo que merece" Nicolau Maquiavel
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Saramaguiando ou A Alegoria da Sala de Espera
Ouvi certa vez um cristão dizendo que a vida terrena era como uma sala de espera. Eis que não tive oportunidade melhor para destilar a minha ironia.
quinta-feira, 8 de março de 2012
Exemplo das questões para as avaliações
Exemplo 1
Leia a frase e a seguir responda corretamente o que se pede:
Exemplo 3
Analise o texto a seguir e disserte sobre o tema proposto
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Se eu fosse eu.
Quando eu não sei onde guardei um papel importante e a procura revela-se inútil, pergunto-me: se eu fosse eu e tivesse um papel importante para guardar, que lugar escolheria? Às vezes dá certo. Mas muitas vezes fico tão pressionada pela frase "se eu fosse eu", que a procura do papel se torna secundária, e começo a pensar, diria melhor SENTIR.
E não me sinto bem. Experimente: se você fosse você, como seria e o que faria? Logo de início se sente um constrangimento: a mentira em que nos acomodamos acabou de ser movida do lugar onde se acomodara. No entanto já li biografias de pessoas que de repente passavam a ser elas mesmas e mudavam inteiramente de vida.
Acho que se eu fosse realmente eu, os amigos não me cumprimentariam na rua, porque até minha fisionomia teria mudado. Como? Não sei.
Metade das coisas que eu faria se eu fosse eu, não posso contar. Acho por exemplo, que por um certo motivo eu terminaria presa na cadeia. E se eu fosse eu daria tudo que é meu e confiaria o futuro ao futuro.
"Se eu fosse eu" parece representar o nosso maior perigo de viver, parece a entrada nova no desconhecido.
No entanto tenho a intuição de que, passadas as primeiras chamadas loucuras da festa que seria, teriamos enfim a experiência do mundo. Bem sei, experimentaríamos emfim em pleno a dor do mundo. E a nossa dor aquela que aprendemos a não sentir. Mas também seríamos por vezes tomados de um êxtase de alegria pura e legítima que mal posso adivinhar. Não, acho que já estou de algum modo adivinhando, porque me senti sorrindo e também senti uma espécie de pudor que se tem diante do que é grande demais.
Texto extraído do livro A Descoberta do Mundo de Clarisse Lispector. Ed Rocco, pg. 156
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Monxorós!
domingo, 21 de agosto de 2011
Evolução da Escrita (?) por: Micael Martins
Os vestígios mais antigos da escrita são originários da região baixa da antiga Mesopotâmia, e datam de mais 5500 anos. Por volta do século VI a.C. os chineses começaram a produzir um papel de seda branco próprio para pintura e para escrita. A notação era um processo bem simples: tinta era colocada num pedaço de papel.
Intrigante é constatar que hoje, milhares de anos depois, continuamos “colocando tinta no papel”. Temos à nossa disposição computadores pessoais, portáteis e até “de mão” capazes de armazenar mais livros do que qualquer biblioteca pessoal. Por que não evoluímos nesse aspecto?
A produção de livros impressos, tal qual é feita atualmente (e assim o é há muito tempo) envolve imensos gastos, inclusive inquantificáveis em valor de dinheiro, como a degradação ambiental. Desde a extração de árvores, transporte, processamento da celulose, fabricação do papel, edição e impressão do livro, sua distribuição pelo mundo e venda, temos um longo caminho de gastos desnecessários. Com a produção e venda eletrônica de livros, tudo isso será evitado.
Antes de mais argumentos, alguém poderia já dizer que não aprecia ler no computador, pois sua vista dói, sua cabeça dói, sua coluna dói… creio que ao acessar o MSN e sites de entretenimento alguma dose de morfina vem do além, pois gastamos horas ininterruptas com eles ao computador, e sem dor alguma! Além do mais, já há no mercado um livro eletrônico ergonometricamente pensado. É leve, pequeno e sua tela não prejudica a visão.
Quanto à movimentação econômica que a industria do livro físico provoca, seus empregos… isso tudo poderia ser perfeitamente revertido para a industria do livro eletrônico, baratiando-o absurdamente. Você consegue imaginar o gasto para aquisição e manutenção de um biblioteca universitária? E todo aquele espaço físico, funcionários, problemas, roubos e danos?
E se comessássemos a imprimir todas as apostilas, manuais, documentos, enfim, tudo o que você costuma consultar no computador? Soa estúpido? Pois é nutrindo-se dessa estupidez que continua-se a imprimir e imprimir livros, revistas e jornais. Nunca na história da humanidade se produziu tanto papel quanto hoje. Alguém, por favor, me aponte o que uma revista ou jornal impresso pode conter e que não encontramos na internet, inclusive de diversas fontes e até com mais riqueza de conteúdo.
Com o planejamento econômico correto, o livro eletrônico estaria ao alcance de todos. Que tal portar milhares de livros num dispositivo de 290g?
Há quem me venha falar dos problemas quanto à aquisição dos livros, evidenciando que cópias piratas se disseminariam, prejudicando o retorno financeiro do autor. Quando à isso, não nos falta inteligência e recursos para criar sistemas com “serial keys” que permitam que utilize o livro apenas quem o comprou, sem compartilhamento para outros dispositivos.
E não se trata apenas de livros. Em quase todos os lugares, ao invés de simplesmente inserirmos os dados em algum sistema online, temos que resolver tudo com pepel. São solicitações , requisições , cadastros, registros, tudo impresso ou escrito em papel, nos fazendo perder tempo, dinheiro e árvores!
As vantagens do livro eletrônico sobre o impresso são evidentes. O problema da transição está apenas nas pessoas, no próprio medo de mudar um hábito e de encarar as novos desafios logísticos que essa transição traria para a economia.
Micael Martins