quinta-feira, 10 de março de 2011

Acabou o carnaval?




Galera, o carnaval não acaba quando terminam as festas. Fica a dica: seu carnaval acaba quando você deixa de existir. Enquanto há carne e alegria sempre haverá carnaval. E por esse fato, venho falar de algo tão saudoso, tão vivo na memória daqueles que prezam pelo passado: Marchinhas de Carnaval. Ah, as marchinhas! Gente, na real, vim divulgar o trabalho excelente de um grupo que tenho aprendido a cada dia a gostar e valorizar ainda mais. Este é um grupo de teatro que tem em seu âmago um tom de humildade que me chama a atenção, que me cativa. Nome? Cia Pão Doce de Teatro. Virei fã do grupo há pouco mais de um ano. Tenho acompanhado seus trabalhos, principalmente os recitais. E por falar em recitais: Sexta, dia 11 de março lá no Cafezal (Memorial da Resistência de Mossoró) o grupo estará apresentando um recital que tem como fundamento as marchinhas de carnaval e um texto belíssimo de Clarice Lispector, intitulado Retalhos de Carnaval.

Garanto uma coisa: quem for não se arrependerá jamais.

Pra quem quiser saber mais informações, segue o blog da galerinha ae:


Tenham todos um bom espetáculo!

"Penso, logo Blogueio"


Galera, faz tempo que não vinha aqui. Os motivos são justos, tive um pequeno abalo emocional, em breve escreverei sobre isto no outro blog. Mas a minha vinda aqui é justamente pra contar sobre uma experiência que achei super maneira.

Trabalhando no CPP com a disciplina Empreendedorismo e Ética me deparei com um conteúdo bacana no livro do 8° ano. O tema era proposto que se dedicasse a nossa capacidade de pensar e depois agir. Uma frase célebre que norteava o seguimento das aulas era a tão famosa fórmula do filósofo francês René Descartes: "Cogito, ergu sun", ou seja, "Penso, logo existo".

A turma do 8° ano é super engraçada. Pausa para as maluquices de Natália, é claro. Essa turma me acompanhou durante o primeiro semestre do ano passado. Aprendemos muito, embora por pouco tempo. Nos reencontramos e imagina, a turma é atenciosa, legal, participativa e também super madura, debatem com seriedade diversos temas. Claro, sempre sai alguma pérola, destaque aqui para Pierre. Outros vem com comentários excelentes e super cults, como é o caso de Geraldo e o "microminipixototo" Marcelão, o aumentativo é apenas no nome mesmo.

Propus a turma que fizéssemos, semelhante ao filósofo Nietzsche, uma paráfrase em forma de paródia da frase do Descartes, para que assim construíssemos, como poderia dizer, um poema moderno. O filósofo austríaco, disse: "Ambulo, ergu sun", ou seja, "Ando, logo existo". Com base nisso, a turma saiu com as mais diversas fórmulas. Abaixo nosso poeminha. Espero que gostem e reflitam:


"Penso, logo existo
Cogito, ergu sun
Penso, logo enlouqueço
Penso, logo explodo
Penso, logo descubro
Penso, logo endoido
Penso, logo Twitto
Penso, logo procuro
Penso, logo imagino
Penso, logo consigo
Penso, logo vivo
Penso, logo empreendo
Penso, logo faço
Penso, logo ajo
Penso, logo estudo
Penso, logo centro
Penso, logo soluciono
Penso, logo resolvo
Penso, logo desenho
Penso, logo persisto
Penso, logo sinto
Penso, logo desisto
Penso, logo questiono
Penso, logo interpreto
Penso, logo filosofo
Penso, logo canso
Penso, logo durmo
Penso, logo esqueço
Penso, logo volto a pensar
Penso, logo paro... logo existo"