segunda-feira, 29 de março de 2010

A Fúria de Odin - Capítulo 1: A sua maior perda




Nossa historia começa em um pobre vilarejo, com um pobre fazendeiro á cultivar em suas modestas terras úmidas. Quando a porta da casa rincha, lá estava F com seus grandes olhos castanhos, observando seu pai.
- F, o quê faz ai? Perguntou-lhe o pai Ernis ao seu pequeno filho.
Depois de alguns segundos ele responde:
- Tava vendo o senhor trabalhar.
- Ah, como não tinha imaginado antes?! Ora, filho de fazendeiro, fazendeirozinho é. Venha aqui pro seu velho lhe ensinar algumas coisa.
Ao ouvir o chamdo do pai, F logo correu. O menino que mal sabia andar correu até o meio do campo sem cambalear movido apenas pela a emoção, e então se iniciou uma serie de perguntas: “o que é isso?” “o que é aquilo?”, F e o seu pai estavam felizes. Felicidade tanta, que mal podiam acreditar que à hora estava a passar. Anoiteceu rapidamente, os dois entraram em casa e foram recebidos com uma deliciosa sopa feita por A, esposa de Ernis, que dizia com um pequeno toque de humor em seu rosto:
- Ora esses dois trabalhadores até de noite cuidando das terras?!
Não havia nada de errado nem a mil quilômetros daquela casa, o mundo estava em uma época de paz, principalmente na ilha de Antiaze que todos os moradores respiravam sossegados o ar puro de suas praias e montanhas, aquilo era concerteza uma época perfeita.
Quize anos se passaram e uma bela despedida estava acontecendo. F em fim tinha 17 anos. Idade suficiente para que ele entrasse no exército para se tornar um homem, Pois a lei e a tradição de seu povo, os Calcarians dizia:
“Todo morador de Calcaria ou filho de calcários terão de receber treinamentos militares para proteger sua família de quais quer ameaça que os perturbem, o militar terá de ser homem e ter pelo menos 17 anos’’
Não se sabia se esta era uma lei escrita ou transmitida oralmente e oficializada pelos costumes de um povo. F ao abandonar a casa com sua trouxa nas costas exclamou:
-Pai, Mãe, podem ter certeza que daqui a um ano voltarei para casa como homem.
Lágrimas rolaram sobre os três rostos. A dor de ver um filho partir e a mesma dor de ver os pais ficarem sozinhos.
F começou sua jornada, ao escalar um pequeno morro ele olhava para sua casa e era como se não tivesse dado nem sequer um passo a mais. Em um dado instante, ele perceber algo estranho, não sabia se eram homens se aproximando, mas logo pensa:
-Não! Bárbaros! eles estão de volta.
Para F nada mais fazia sentido aqueles homens grotescos e barbudos das historias que seu pai contava estavam de volta? Mais como?Seria possivél que os calcarias nunca os tivesse eliminados por completo? Será que eles sobreviveram a tantas guerras?
F correu para tentar salvar sua mãe e seu pai, ele se perdia em imensos campos, mais não se importava com mais nada. Ele queria chegar a sua casa a tempo. Mas, faltava ar a ele, era impossível chegar a tempo, e nesse imenso esforço, andava cada vez mais lento e ver cada vez mais embaçado. Suas pernas chegaram ao limite, ele se esgotara e, caido no chão, desmaia.
Depois de um tempo, não sabia ele se um longo ou curto tempo, acorda cansado, vendo uma escuridão então pensa: seria tudo aquilo apenas um pesadelo? ...




Ps. Felipe tem 13 anos e é aluno do 8° ano do Colégio Padrão.

Entre maluquices e criatividades!!!

Sempre aposto na capacidade intelectual dos meus alunos e amigos. Sou daqueles que torço que engrandeço as construções dos outros. Não gosto de colocar defeitos (atitude às vezes mesclada Justificarde inveja, sei lá). Sei criticar. Sei ver os erros e apontar melhoramentos.
Início de ano letivo é sempre bom. Acho que todo professor fica ansioso pra conhecer os alunos novatos. Se não ficam, bem, acho que sou o único, pois eu fico auahuaha

Esse ano a quantidade de novatos foi imensa, logo porque comecei a ensinar em uma nova escola. A qual estou gostando muito. Entre essas figuras, de cara duas começaram a se destacar: Felipe Pedrosa e Weber (ambos alunos do 8 ano do Colégio Padrão). Se destacar? Em quê? Bem galera, saca só, os meninos são ótimos escritores.

Felipe está escrevendo uma história empolgante, que envolve suspense, aventura e dramaticidade. Influênciado por Tolken a quem é fã, leva-nos a um ambiente reflexivo, escolhas são colocadas à mesa para seu personagem principal.

Weber, diante de minha ladainhas do cotidiano acompanhadas por estas pobres crianças que escutam atenciosas as misérias de minha vida... resolveu escrever: "A Saga de Sandro". Pois é, uma mistura de fatos ocorridos em minha vida nesses três primeiros meses do ano misturado com sua criativadade e sua sutil pitada de humor.

Ps. Não sei se dou zero ao Weber por me ridicularizar em público kkkk ou se dou dez pela genialidade. Felipe é um poço de criatividade e tem uma mente muiiito fértil, prefiro não falar em notas, por que geralmente ele me ameaça com algum ritual Asteca ou com um arco e flecha.
Ps 2. Em breve colocarei o link e as histórias dessas figurinhas uahuaha Vocês vão adorar.

Qual a sua tribo?


Quando os TRIBALISTAS (Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e Marisa Monte) lançaram seu projeto, logo me acostumei aos sons daquelas melodias. Um único albúm, mas que não se pode passar sequer uma faixa. É algo que chamo de CD completo, inteiro, pronto... como se fosse um livro. Você precisa ouvir todo. Começo, meio e fim. Uma mistura de Mutantes com MPB+Titãs+AxéBahiano. Uma misselânia de inúmeras e diferentes formas de sons. Impar, único, sublime! Segue uma letra que conceitua o projeto Tribalista.

Tríade, trinômio, trindade, trímero, triângulo, trio, trinca, três, terno, triplo, tríplice, tripé, tribo.
Os tribalistas já não querem ter razão, não querem ter certeza, não querem ter juízo nem religião. Os tribalistas já não entram em questão, não entram em doutrina, em fofoca ou discussão. Chegou o tribalismo no pilar da construção. Pé em Deus e Fé na Taba.
Um dia já foi chimpanzé, agora eu ando só com o pé. Dois homens e uma mulher: Arnaldo, Carlinhos e Zé.
Os tribalistas saudosistas do futuro abusam do colírio e dos óculos escuros. São turistas assim como você e seu vizinho, dentro da placenta do planeta azulzinho. Pé em Deus e Fé na Taba.
Dois homens e uma mulher: Arnaldo, Carlinhos e Zé. Um dia já foi chimpanzé, agora eu ando só com o pé. Pé em Deus e Fé na Taba.
O tribalismo é um anti-movimento que vai se desintegrar no próximo momento. O tribalismo pode ser e deve ser o que você quiser, não tem que fazer nada basta ser o que se é. Chegou o tribalismo, mão no teto e chão no pé.

Tantas formas de se ver o mesmo quadro


Todo mundo sabe que sou um amante do rock nacional dos anos 80. Muitos que também amam a música daquela galera me perguntam: "e Engenheiros do Hawaii, você gosta?" Minhas respostas sempre foram as mesmas: "da Banda sim, mas o Humberto Gessinger não posso dizer o mesmo." Pessoal, aqui preciso falar um pouco sobre "pré-conceito" Preconceito é a atitude de se julgar algo com base em um conceito pré-estabelecido. Não sei se por ignirância ou por influências, mas tinha alguns conceitos formados sobre o Humberto que não sei de onde vieram.

Sábado, passeando pela livraria do shoping, dei de cara com o tão esperado lançamento: "Pra ser sincero: 123 variações sobre o mesmo tom", livro do Gessiger. Como coleciono tudo sobre o rock dos anos 80, tasquei, comprei de cara. Em qualidade gráfica, o livro vale muito mais que o preço sugerido. Em conteúdo...

bem... acho que não tem dinheiro que pague. A vida e obra do "Engenheiro dos pampas" é surreal. A mistura de suas leituras tendo como base Camus, Sartre, Nietzsche, entre outros filósofos da contemporaneidade é de tão sublime escrita que tive que me render. Humberto Gessinger é sim um grande compositor e artista. Não que eu não sabia, mas insistia em não reconhecer. E me questiono o porque de mais de 123 meses em minha vida, ouvindo EngHaw me recusara a isto. Acho que essa semana escutei mais de 123 vezes inúmeras músicas da banda gaúcha que eu já conhecia, mas era como se estivesse vendo um mesmo quadro que outrora contemplara, mas agora de uma forma diferente.

Primeiro passo? Comprar a lata Infinita Highway e fechar a coleção. Os dvds já tenho, acho que falta 12,3% só

"E toda vez que falta luz, o invisível nos salta aos olhos"