domingo, 11 de julho de 2010

Iguais, porém difrentes.


A América Latina traz em sua história um amargo sabor devido a colonização exploradora que lhe fora imposta por Portugal e Espanha. Já no primeiro dia que chegamos, conhecemos alguns brasileiros de Ribeirão Preto/SP (Fernanda, Luis, Rafael e Júnior) que estão no mesmo Albergue. No terceiro dia, com todo o carisma que o brasileiro tem, já estavamos amigos. Resolvemos passar um dia juntos no Parque de Diversão na cidade de Tigre. Pegamos o subte e fomos para a estação de trem. Em todo canto que se ande em Buenos Aires você encontrará alguma banca de revistas e livros por perto. Em uma delas uma tira me chamou a atençao. Falava sobre dois irmãos que eram iguais, porém diferentes. Com certeza permeada do humor critico e politizado da Argentina. Na viagem de trem para Tigre vi alguns bairros mais simples do que a formosura que estava a adimirar em Buenos Aires. No trem, alguns imigrantes andinos e paraguaios pediam plata aos passageiros. uns tocavam instrumentos ou entregavam um papelzinho pedindo ajuda. Nesse instante, atentei para a homogeneidade da pobreza. Fiquei refletindo: será que em todos os país da América Latina a pobreza tem um mesmo esteriótipo? Uma mesma cara? Pensava nas aulas de história que havia apresentado sobre a exploração de nosso continente. Como diria Mafalda: "Qué habrán hecro algunos pobres sures para merecer ciertos nortes?" É preciso também lembrar como a globalização sacrifica a cultura e a singularidade de um povo. O capitalismo é tão cruel que até o que é arte, cultura e tradição passa a ser sugado para garantir o lucro. Pena que tem que ser assim - Sempre será preciso existir alguns pobres que terão que suportar tantos ricos.

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