sexta-feira, 1 de julho de 2011

Patrona


Algumas situações que acontecem quando de nossa vida escolar ficarão marcadas para sempre. Como professor, nunca me esquecerei da famosa "A Revolução das Calças Jeans". Esta revolução se deu pelos alunos do 9° ano quando questionaram o porque de usarem uma calça, segundo eles, "ridícula". Sabendo que quem está no "poder" não curte muito ser questionado e contrariado, a escola resolveu dialogar com as criaturinhas, resultado... muitas críticas vieram e uma delas foi a do aluno Felipe Pedrosa, o qual escreveu sobre um reino chamado Patrona.

PS. Qualquer semelhança é mera coincidência ou não.

Patrona – Uma terra de mudanças.

Na grande facção de Morro Soro, há um problema, uma pequena facção no meio do nada divide seu reino, esse pequeno reino se chama Patrona.

Patrona é cercada por floresta, e lhe cruza uma rota de comércio que liga economicamente Morro Soro Norte e Morro Soro Sul. Parte da economia de Patrona é de pedágio, sim Patrona é um parasita, um problema, porém a maior parte de seus lucros vem do suor de seu povo.

Patrona tem como rei na teoria Tírando, porém Tírando não governa, ele está muito envolvido na política e economia de Morro Soro, aí que entram os regentes.

O primeiro grande regente foi Hoferb, esse era autoritário e absoluto, ele conhecia seu povo mais que o próprio povo, ele sabia o que era bom, mesmo que o povo não gostasse de suas decisões tinha a esperança de um bem maior ao final. Ele era confiável e às vezes assistente, era bondoso, mas seu autoritarismo impedia que seu governo fosse totalmente bom.

Depois veio Wastingon, esse era flexível, não explorava,sabia escutar, era presente, revolucionário e liberal. Mas Patrona não é lugar para justiça, não é lugar para bondade. Wastingon recebeu uma proposta de casamento com a duquesa de Nateu, Martisa, ele deixou o povo de Patrona nas mãos de Tírando finalmente.

O povo implorava por comando, implorava por outro regente, mas Tírando retornou, e subiu ao trono de Patrona.

O povo ficou duvidoso quanto ao real rei: - Ele nos abandona e acolhe? Qual o motivo da volta? Finalmente acabou de se meter em relações exteriores?

Rei Tírando, absoluto, poderoso, rico e influente. Patrona esperava entrar em uma era de glória, pois assim como um cão reflete seu dono, o povo reflete seu rei.

Todos os plebeus se iludiram com jóias, capas e terras. Até Tírando falar. Pois é, o reino era mais rico, o rei era mais rico, porém o povo era explorado. Os impostos subiram e os plebeus se irritaram.

Tírando havia mentido quanto a ficar no país, continuava metido nas relações de Morro Soro, e não podendo olhar para dois blocos de dinheiro ao mesmo tempo, pôs novos quatro olhos dentro de Patrona.

Suas duas filhas: Cakem e Martia, em essência as duas eram boas, porém o mais doce perfume de rosas pode ser estragado com uma gota errada.

As filhas não reinavam, não regiam, só olhavam e administrava. Elas entendiam o povo, mas não podiam fazer nada, ele não entendia nada e ditava.

O povo conseguiu enxergar essa situação e não gostou, se antes o espírito revolucionário já sussurrava, agora ele estava gritando, colando avisos em todas as paredes e correndo solto pelas ruas.

Mas a revolução não aconteceria até um estopim, a ultima gota para o copo trasbordar, mas como a situação já era ruim o bastante e Tírando não tinha mais métodos para explorar o povo, o povo decide por a ultima gota por conta própria.

Acharam um problema esquecido: “A questão dos uniformes”

Ela se resumia ao desagrado da população quanto aos uniformes das Forças Armadas Amadas Patroneses (FAAP)

O povo achou seu motivo, quer dizer, motivos já havia muitos, o povo achou sua desculpa para a revolução.

Sua causa era besta, mas seus motivos dignos reclamaram sobre tudo: Promessas não compridas, situação higiênica do país, impostos elevados, posição autoritária do Imperador.

Mas no fim Tírando sufocou o povo que não conseguiu respirar e sem sangue no cérebro pararam de pensar e voltaram a suar.

O povo sofreu nas mãos de seu ditador até nascer um conquistador no horizonte, Tírando admitindo que a FAAP não era suficiente para conter um exército destinado a liberdade, desiste,e assina seu tratado de rendição.

O conquistador irá libertar? Saberá administrar o povo ou ele terá que sofrer novamente?O povo explorado vai ficar calado? Só digo uma coisa: - As expectativas do novo rei são boas.

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