Patrona – Uma terra de mudanças.
Na grande facção de Morro Soro, há um problema, uma pequena facção no meio do nada divide seu reino, esse pequeno reino se chama Patrona.
Patrona é cercada por floresta, e lhe cruza uma rota de comércio que liga economicamente Morro Soro Norte e Morro Soro Sul. Parte da economia de Patrona é de pedágio, sim Patrona é um parasita, um problema, porém a maior parte de seus lucros vem do suor de seu povo.
Patrona tem como rei na teoria Tírando, porém Tírando não governa, ele está muito envolvido na política e economia de Morro Soro, aí que entram os regentes.
O primeiro grande regente foi Hoferb, esse era autoritário e absoluto, ele conhecia seu povo mais que o próprio povo, ele sabia o que era bom, mesmo que o povo não gostasse de suas decisões tinha a esperança de um bem maior ao final. Ele era confiável e às vezes assistente, era bondoso, mas seu autoritarismo impedia que seu governo fosse totalmente bom.
Depois veio Wastingon, esse era flexível, não explorava,sabia escutar, era presente, revolucionário e liberal. Mas Patrona não é lugar para justiça, não é lugar para bondade. Wastingon recebeu uma proposta de casamento com a duquesa de Nateu, Martisa, ele deixou o povo de Patrona nas mãos de Tírando finalmente.
O povo implorava por comando, implorava por outro regente, mas Tírando retornou, e subiu ao trono de Patrona.
O povo ficou duvidoso quanto ao real rei: - Ele nos abandona e acolhe? Qual o motivo da volta? Finalmente acabou de se meter em relações exteriores?
Rei Tírando, absoluto, poderoso, rico e influente. Patrona esperava entrar em uma era de glória, pois assim como um cão reflete seu dono, o povo reflete seu rei.
Todos os plebeus se iludiram com jóias, capas e terras. Até Tírando falar. Pois é, o reino era mais rico, o rei era mais rico, porém o povo era explorado. Os impostos subiram e os plebeus se irritaram.
Tírando havia mentido quanto a ficar no país, continuava metido nas relações de Morro Soro, e não podendo olhar para dois blocos de dinheiro ao mesmo tempo, pôs novos quatro olhos dentro de Patrona.
Suas duas filhas: Cakem e Martia, em essência as duas eram boas, porém o mais doce perfume de rosas pode ser estragado com uma gota errada.
As filhas não reinavam, não regiam, só olhavam e administrava. Elas entendiam o povo, mas não podiam fazer nada, ele não entendia nada e ditava.
O povo conseguiu enxergar essa situação e não gostou, se antes o espírito revolucionário já sussurrava, agora ele estava gritando, colando avisos em todas as paredes e correndo solto pelas ruas.
Mas a revolução não aconteceria até um estopim, a ultima gota para o copo trasbordar, mas como a situação já era ruim o bastante e Tírando não tinha mais métodos para explorar o povo, o povo decide por a ultima gota por conta própria.
Acharam um problema esquecido: “A questão dos uniformes”
Ela se resumia ao desagrado da população quanto aos uniformes das Forças Armadas Amadas Patroneses (FAAP)
O povo achou seu motivo, quer dizer, motivos já havia muitos, o povo achou sua desculpa para a revolução.
Sua causa era besta, mas seus motivos dignos reclamaram sobre tudo: Promessas não compridas, situação higiênica do país, impostos elevados, posição autoritária do Imperador.
Mas no fim Tírando sufocou o povo que não conseguiu respirar e sem sangue no cérebro pararam de pensar e voltaram a suar.
O povo sofreu nas mãos de seu ditador até nascer um conquistador no horizonte, Tírando admitindo que a FAAP não era suficiente para conter um exército destinado a liberdade, desiste,e assina seu tratado de rendição.
O conquistador irá libertar? Saberá administrar o povo ou ele terá que sofrer novamente?O povo explorado vai ficar calado? Só digo uma coisa: - As expectativas do novo rei são boas.
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